
Pirapora do Bom Jesus se encontra na Região Metropolitana da Grande São Paulo, a uma distância de 54 km do marco zero da Praça da Sé. A cidade surgiu devido ao fenômeno social do turismo religioso, setor que se mantém decisivo para o seu desenvolvimento econômico desde o Século XVIII. Devido à geografia local não se desenvolveram as atividades agrícolas e pecuárias, e o processo de industrialização se mantém ainda em estágio inicial. Atualmente, o município pertence ao Roteiro dos Bandeirantes e integra a Rota Turística do Caminho do Sol. Na regionalização está inserido na Macro Região Capital Expandida e na Micro Região Grande Oeste.

Fundação |
25 de maio de 1959 (59 anos) |
Gentílico |
piraporano, piraporense, piraporoense ou bom-jesusiano |
Prefeito(a) |
Dany Floresti (PSD) (2021) |
A cidade nasceu com a vocação turística e se desenvolveu muito bem até acontecer o efeito devastador da poluição das águas do Rio Tietê. Pirapora, que outrora recebera o tulo simbólico de “Veneza Brasileira”, pelo grande número de barcos e procissões ribeirinhas, sofreu um impacto negativo e incalculável no seu comércio e na atração turística, principalmente nas últimas décadas. Entretanto, a atividade turística permanece em Pirapora, graças à grande atração ainda existente junto aos devotos da imagem do Senhor Bom Jesus de Pirapora, assim como pelos admiradores de seu patrimônio cultural e natural e uma grande programação festiva e cultural.
Conhecida como o “berço do samba paulista”, Pirapora atrai diversos grupos tradicionais de ‘samba de bumbo’ para apresentações no município.
Pirapora tornou-se independente de Santana de Parnaíba em 1958, através da Lei Estadual nº 5.121 de 31 de dezembro. Possui uma população de 17.646 habitantes, em uma área de 108,43 km². Sua altitude máxima é de 1.019 metros, o que lhe permtiiu sediar uma das três melhores rampas para voo de paraglider do Brasil, utilizada por muitos praticantes desse esporte radical.
A participação de Pirapora do Bom Jesus no CIOESTE recolocou o município num cenário político mais amplo, já que por ser a última cidade no oeste da região metropolitana de São Paulo, se mantinha relativamente isolada das demais. Diversas questões de seu interesse têm sido debadas e encaminhadas no âmbito do consórcio, principalmente nas áreas de habitação e acessibilidade. Talvez, o principal desafio de Pirapora não seja propriamente de sua responsabilidade, mas das várias instâncias do poder público do Estado de São Paulo, que é a recuperação do Rio Tietê para que volte a desempenhar um grande papel social e cultural na cidade e em toda a região. Portanto, as expectavas da participação no CIOESTE continuam elevadas.